Pacientes com doença de Alzheimer podem ter surtos psicóticos (como delírios, alucinações ou agitação intensa) por uma combinação de alterações neurológicas, emocionais e ambientais.
🧠 Causas neurológicas
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Degeneração cerebral: O Alzheimer destrói gradualmente neurônios e conexões em áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento, percepção e comportamento.
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Desequilíbrio químico: Há redução de neurotransmissores como acetilcolina e dopamina, o que pode causar confusão mental, medo e percepções distorcidas.
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Alteração da memória e da orientação: Como o paciente esquece onde está, quem são as pessoas e o que está acontecendo, ele pode interpretar o ambiente de forma errada — acreditando, por exemplo, que alguém quer lhe fazer mal.
😔 Fatores emocionais
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Medo e insegurança: Quando não reconhecem rostos ou lugares, podem se sentir ameaçados e reagir com agressividade.
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Frustração: A dificuldade de se comunicar ou de realizar tarefas simples pode gerar raiva e ansiedade, culminando em surtos.
🏠 Fatores externos e ambientais
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Ambientes confusos ou barulhentos: Mudanças na rotina ou excesso de estímulos visuais e sonoros podem causar sobrecarga sensorial.
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Falta de sono, dor ou infecção urinária: Situações médicas simples podem agravar a confusão mental e desencadear o surto.
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Uso de certos medicamentos: Alguns remédios podem aumentar a agitação e os sintomas psicóticos.
💡 Como lidar e prevenir
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Manter rotina calma e previsível.
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Evitar discussões ou confrontos — o ideal é redirecionar a atenção do paciente.
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Garantir boa iluminação (para evitar sombras que causem medo).
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Avaliar com o médico se há dores, infecções ou reações a medicamentos.
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Em casos persistentes, o psiquiatra pode prescrever tratamento medicamentoso adequado.
